VALORES DA PANELA DE BARRO MACUXI

Desenho de Elder Marques-Panele de barro.

A panela de barro conhecido na língua macuxi chama se de inî que é feito de barro pelos, mas velhos da comunidade e que tem seus ritual e forma de preparo para iniciar o uso.

Para construir a panela de barro precisam se de uma pessoa que tem conhecimento principalmente as pessoas, mas velhos da comunidade que tem corpo aberto ou que tem seu processo de formação que é benzido pelo pajé da comunidade.

O ritual para retirar o barro da natureza tem que conversar (pedindo permissão que estar precisando tirar o barro para fazer panela de barro para sua família e tem que levar principalmente a bebida como o Caxiri forte para o chefe do barro que pode liberar assim a panela não quebra durante a sua construção. Caso contraria se buscar o barro sem esse ritual a pessoa poderá sofrer com reumatismo no futuro e quando o filho nascer não andara em época certa.



Durante a sua construção tem que fazer em um lugar bem silêncio onde pessoas não circulem, pois se houver isso a panela pode quebrar. Ainda a panela de barro após ser feita tem que passar três dias em um lugar onde ninguém possa toca após esse processo tem que queimar com capenga de buriti depois passar o tucupi esta pronta a panela de barro.

Existem dois tipos de panela um que serve par cozinha o Caxiri que é o, pois dificilmente não queima o Caxiri segundo as informações das mulheres da comunidade indígena de camarareme outro que é pequena onde o povo costuma cozinha a Damurida e que é usado no dia na família e passa no Maximo quatro anos sendo bem cuidado aparte daí a panela começa ficar velha se não rachar pode quebrar.

Portanto na comunidade somente pessoas, mas idosas falantes da língua macuxi do povo macuxi que sabe fazer, mas a falta de pratica não tem essa iniciativa, pois determina um âmbito cultural em que precisa ser praticada para aplicar no futuro e assim fortalecer o conhecimento do povo macuxi da comunidade de camararem.

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

 





PESCANDO NA CULTURA MACUXI

Na cultura macuxi a pratica de pescar é uma atividade masculina que acontece da seguinte maneira: existe varias maneiras de pescar e isso varia de cada comunidade muitas vezes existe comunidade que não tem acesso ao rio apenas lagos ou igarapés.

De acordo conhecimentos dos mas idosos um dia antes da pescaria é necessário que ja tenha a isca pronta, a minhoca  é umas das isca mas utilizada e qualquer peixe gosta mas existem variedades de iscas que são utilizado pelos macuxi.

Para realizar a pescaria o macuxi também se prepara, ainda mas quando o local da pescaria é longe. É necessário que saia cedo e cheque no final da tarde, nisso a pessoa tem que levar farinha pimenta e sal esqueiro ou fosforo.

Durante a pescaria e dependendo da quantidade do peixe são necessário que se tenha anzol de sobra e de todo tamanho além da linha e iscas, as iscas são feitas de varias formas como, por exemplo: de larvas como a moxiwa que serve para pegar peixe como: aracu, mandi. quanto a minhoca serve para pegar peixes pequenos como piaba, jacundar, traira, cara, sarapó. Quanto para os peixes maiores é necessário às iscas de peixes pequenos.

Durante a pescaria no rio ou lago a pessoa fica na margem do rio e põem a isca  no anzou e fica com o caniço e linha dentro da e espera o peixe fisgar e quando peixe fisgarem tem que puxar com um jeitinho a linha da agua e o peixe vem no anzol e isso se repete varias vezes.

A outra forma de pescar o peixe grande é durante a noite.O macuxi muitas das vezes sai de sua casa e passa noite pescando faz uma foqueira na margem do rio e o primeiro pexe que pegar é consumido e outros é guardado para levar apra a familia.

Na cultura macuxi para um homem ser bom pescador tem quer ser ferrado o braço com aformiga tucandeira ou formiga vermelinha bem pequenas conhecida de formigas jiquitaia.e umas das outras crenças que ainda é praticado é que se o macuxi for novo e estiver pescando pela primeira vez o peixe que elel pegar na primeira pescaria ele não pode consumir porque se ele teima ele vai ficar panema toda vez que for pescar não vai pegar peixe.

Muitas das vezes o  macuxi quando estão  aprendendo a pescar costuma se fiscar com anzou nas coxta, nas orelas e quando vai jogar a linha na gua as vezes va parar no mato e o maior desafio é  quando o anzol engaixa no fundo da agua o macuxi tem que cair dentro da agua para tirar ou as vezes precisa se de uma canoa quando tem tudo bem mes quando não tem ai não tem geito.

Portanto essas praticas culturais muitas das vezes na comunidade indígenas estão deixada  de ser praticadas e registrar esses conhecimentos é uma forma de contribuir a permanencia desses patrimonio cultural e que precisa ser conhecida e divulgada na sociedade brasileira.

PRATICA CRENÇA E CONSUMO DO KIAWÎ- SAUVA NA CULTURA MACUXI



Desenho Elder,kiawî -sauva

         A saúva conhecida na língua macuxi é chamada de kiawî que surgem no período de inverno nos mêses de abril a maio como qualquer formiga se agrupar em um terraço, elas são conhecidas como rainhas das formigas- saúvas que cortam e carregam folhas para formigueiro, na realidade existe dos tipos de saúva uma que saem no período da manhã e a outra à tarde.

            Para se pegar a saúva rainha é necessária que se faça um buraco onde se põem agua próximo a saída da saúva, essa pratica serve como uma proteção para que as formigas saúvas não possam morder parte do corpo da pessoa, a outra pratica esta relacionada ao uso de bota de sete léguas e nesse caso a pessoa vai passando nas saídas das saúvas rainhas, mas quem não tem bota usa se também o saco plástico que enrola na perna e faz se esse procedimento citado, pois a mordida da formiga saúva corta profunda e se acertar a veia a pessoa pode sangrar bastante.

            Durante a manhã quando o sol começa a esquentar é o momento que saem as primeiras formigas saúvas que mordem depois saem outro tipo de saúva é conhecido na comunidade de saldadinho, pois sempre ele é que impedir a sauva rainha a não sair do buraco e por volta das dez e meia da manhã quando o sol esta quente, é que saem as saúvas rainhas, e nesse momento é que inicia o processo de pegar a as saúvas, também é importante destacar que é utilizado um vasilhame para quardar a saúva ate que parem de sair.

            Segundo os mas velho da comunidade indígena de camararem a saúva que consegui sair do buraco logo se acasalam com uma outra espécie conhecido de jacinto, e logo ficam com um ovulo e muitas das veses é encontrado  no caminho ou ate mesmos nos terreiros de casa, acredita-se que,  se a pessoa pega e consomem essa saúva pode pegar doenças no futuro como tumores.

            Apos a saúva ser pego é levado para casa depois assado no forno ou em cima de uma peneira para queimar suas asas para consumir, somente os mas velhos que podem fazer esse processo porque se o jovem ou a moça fizer isso surgirá uma doença muito brava como é o caso da Lex ,

A saúva pode ser consumida de varias maneiras, pois já assada com farinha não tem nenhum problema, algumas pessoas na comunidade fritam a saúva depois de tirar suas asas, mas oque é o prato típico mesmo é cozido em damoridas, a população costuma também fazer a misturas  com a carne de peixe e carne de caças ou de bovinos dentro da Damurida com folha de cariru e assim a damorida vai passando vários dias até acaba esse cardápio.

IMPORTANCIA DO FORNO DE PEDRA



Desenho de Elder- forno de pedra
 

O forno de pedra conhecido na língua macuxi é chamado RÎMA que é retirado de uma pedra especifico que pode levar seis a oito meses.

De acordo com as informações dos mais idosos da comunidade indígena de camararém na aldeia exisitre um local na cabeceira do igarapé Aradi onde era retirado o forno de pdra de uma rocha e que outras pessoas de diversas comunidades vizinha também retiravam nesse lugar.

Acredita se na cultura macuxi para retira o forno de pedra da rocha é necessario uma licença do chefe da serra pois todo lugar tem um tipo de chefe e caso não realizar esse tipo de atividade a pessoas sofrera varias consequencia que acontecia com ajuda de um paje ou um benzedor que fazia sua oração em uma agua ou em uma bebida forte como sumo de caxiri ou pajuaru. Depois de retirar o forno em um periodo de tempo citado acima, era necessario realizar um multirão com mais adutos.

Para usar o forno de pedra pela primeira vez acontecia seguinte ritual. a mulher do dono que retirou o forno de pedra tinha que lavar com tucupi de mandioca  e goma com vassoura verde rancado de cima da serra.

Depois de ser lavado acendia o fogo e ja com a massa de mandioca pronta fazia o primeiro beiju que é um alimento tipico da região macuxi. Esse beiju não deve ser  alimentado por ninguem e sim deixado para o chefe da serra como uma forma de agradecimento. depois tem que ser um beiju somente para pessoa quem tirou o forno de pedra, sendo realizado esse procedimento ai que pode ser o forno para utilizar na produção de alimento. Esse ritual todo é apenas para garantir que o forno fique de boa qualidade e que não pudesse queimar o beijur ou grudar a massa .

Na cultura do povo macuxi essa pratica nã é mas realizado devido a intrusão de novas culturas dentro da cultura macuxi ,mas é importante destacar que existem ainda fornos de perdas em algumas comunidades indígenas.

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

PIXAU NA LINGUA MACUXI -CUIA

A cuia na língua macuxi chama se de pixau que quer dizer copo ou vasilha é feito de um fruto que retirado da roça.

De acordo com os conhecimentos tradicionais o modo para se plantar a cuia tem que ser no periodo de inverno no meio dos pedrais, e exige um conhecimento por exemplo: acredita se que  para a cuia ser mas resistente é necessario que se plante no casco de jabuti isso devido que o casco de jabuti é duro e não quebra facio e é desta forma quando o fruto estiver bem maduro também ficara resistente.

 O modo de construção e preparação para o uso deste ultensilio acontece da seguinte maneira: primeiramente após ser coletado da roça ainda com a casca verde tem que cortar e deixar por um perido de um dia para secar um poco depois é assado na brasa em uma temperatura de 60°C, depois de assado poem imediatamente na agua e é necessario que se tire a casa do fruto que é bem fina. Apos esses procedimento a pessoas corta em um formato retirando a metade do fruto e inicia o processo de limpeza dentro da cuia. Fazendo isso com ajuda de uma faca faz se o procedimento final de ajeitar as margens e pronto esta feito a cuia. E importante destavar que a cuia tem que passar um periodo de duas semana com algo dentro pode ser agua ou bagaço de caxiri porque quando a cuia é nova tem um gosto amargo mas fazendo esses proceimento direitinho o gosto amargo sai pode ultilizar normalmete a cada dia que for necessario. 

A cuia na cultura macuxi é muito usado para tomar Caxiri, de acordo com as informações obtidas na comunidade indígena de camararem os mas velhos tinha esse utensílio que não era apenas um ou dois mais sim uma quantidade boa, pois quando chegava visita em casa ou quando era épocas de festa tinha cuia que muitas das vezes sobravam.

Nas comunidades indígenas no estado de Roraima é comum encontrar esse ultensilio, mas devido a intrusão de novas cultura esse costume de fazer e ultilizar a cuia esta sendo deixado de praticar e com isso também foram se perdendo  sementes tradicionais de cuia e que agora tem que conseguir em outras comunidades.

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

VALORES DA CULINARIA MACUXI

Sa´sa na lingua macuxi- gafanhoto verde- desenho de  Elder

No passado, exigia-se sempre um limite pelos mais velhos, alimentos que não deveriam ser consumidos pelas mulheres, crianças e jovens, a alimentação do povo macuxi sempre foi diversificada com carne de caças, pesca, frutas, bebidas tradicionais e a maior parte vinha das roças da própria comunidade.

            O principal meio de subsistência alimentar desses indígenas é por meio de produtos orgânicos da roça, que exige o seguinte processo: no final do verão, os macuxi começam a brocar a roça por meio de Ajuri (adjunta), que é o trabalho de todos os membros da comunidade em mutirão, nos meses de fevereiro a março que passa no máximo um mês para tocar o fogo.

            Depois de tocar o fogo, inicia-se o processo de coivara, que é a limpeza da roça, diferente processo na mata virgem, pois tem que roçar principalmente no período de dezembro a janeiro.

            Depois dos processos de broca e coivara, inicia-se o inverno, e quando for o tempo de lua cheia se planta variedades de sementes como: melancia, batata, jerimum, pimenta, milho feijão, cara, amendoim e maniva. Após o tempo determinado para a colheita de cada produto plantado, pode-se coletar os alimentos da roça entre três a seis meses, após ser plantado.

            O lugar da área em que foi plantada a roça tem que ficar em recuperação, pois o solo durante dois anos descansa para ser usado novamente. Daí que é chamado nome de capoeira.

            De acordo com as informações dos mais velhos da aldeia de Camararem existia também o tempo certo de coletas de frutas como: jenipapo, Jaraí, taxi, mirixi, buriti, dentre outras que eram coletadas em margens de igarapés ou nas margens dos rios e serras e até mesmos no campo, porque tinha uma aproximação de pássaros e caças que ficavam por perto da aldeia e o macuxi tinha facilidade de encontrar caça, o que aumentava a diversidade de alimentos. 

            Na realidade para consumir uma variedade de alimento dependia muito de tempo porque nos períodos de inverno a comunidade costumava capturar insetos comestíveis para armazenar e fazer moquem que é carne de caça o peixe assado, como é o caso da saúva que voa no inicio do inverno, o gafanhoto verde, a lagarta mutambeira, o aicá. Geralmente era uma época farta para o macuxi que secam no forno e assim consomem em determinado tempo e variada quantidade de pessoas na família e do seu cardápio.

            De acordo com as informações dos mais velhos da comunidade acredita se que consumir esses alimentos citados abaixo tem maior longavidade de vida saudavel como:dificilmente aparecer panos pretos e brancos no rosto,resistencia a doenças como dor de coluna ,reumatismo entre outros.

 

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

 

FESTA NAS COMUNIDADES INDÍGENA MACUXI

Imagem de Elder Festa na comunidade de Camararém

As festas nas comunidades indígenas é uma forma de se encontrar com parentes e significa muita alegria para crianças. Jovens, Adultos e idosos. Na realidade esse costume nas comunidades indígenas é bem práticos e são realizadas em pequenos e grandes eventos.

Após a realização das atividades durante o dia como o futebol entre outros.... o povo macuxi vão para suas casas tomar um banho e esperam ansiosamente pela liberalização do caxiri e pelo piseiro. As cuias passam de mão em mão e os macuxi experimenta o tradicional caxiri pode está doce ou forte mas não é tão forte, e as crianças também aproveitam.

Quando começa o forro todos começam a dançar crianças, jovens adultos e velhos. Ao redor do malocão crianças dormem nas redes, indiferentes ao barulho do som. As pessoas se vestem de diferentes estilos tem parente de óculos escuros, casacos, jeans e vestidos se misturam a pés descalços  sandálias havaianas, chapéus de cowboy, bermudas e camisetas em total harmonia. Sem preconceito, há quem dance de mochila nas costas. O que vale é participar da festa. 

O líder da comunidade faz algumas recomendações não pode carregar filha do outro para o escuro e nem pode consumir bebida alcoólica se teimar é amarrado no poste ate o dia clarear e muitas das vezes vem pessoas de longe de outras comunidade para participar da festa, assim diz o tuxaua, tem caxiri para todo mundo e quero ver a festa até o dia clarear. Não quero ver ninguém sentado.
E para animar a festa algumas pessoas, abre uma caixa de chiclete e joga para o alto, fazendo a alegria da criançada que se joga no chão entre as pernas dos dançarinos.

Algumas comunidade tem grupos de musicas estilo forro com letras regionais como por exemplo.

Depois de tomar tanto caxiri
Parente quer tomar mocororó
Vai pegar a índia mais bonita
E vai pro salão levantar pó
Vai passar sebo nas canelas
E no cabelo tem óleo de mocotó
Parente quer dançar a noite inteira
Se não tem dama o parente dança só

AUTOR ELDER 

VALORES DAS ARMAS TRADICIONAIS DO POVO MACUXI

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Desenho de  Elder Cacete para matar caças

O presente texto apresenta a importância do uso das armas tradicionais da cultura do povo macuxi da comunidade indígena de Camararém, a construção das pontas das flecha com diferentes nomes na língua macuxi ,forma do ritual como a crença que foi praticado no passado, apesar de ser uma arma tradicional que serve para caçar,pescar.

A arma tradicional do povo macuxi da comunidade indígena de camararem é importante porque fortalece e demonstra que a cultura ainda estar viva e que é a identidade de um povo macuxi onde o homem sempre depende dessa ferramenta para auxiliar na busca de alimentação para o sustento da família principalmente quando for caçar,pescar e realizar outras atividade.

O processo para a construir a arma tradicional depende muito de conhecimento da pessoa que vai realizar a atividade ,pois durante a fabricação é necessário uma vara de flecha com um metro e meio de comprimento ,pena de passaro,breu isto é , cera de abelha, linha de curawa que é fibra resistente de uma planta,madeiras para construir o formato das pontas como:piriu,tapoken.atimi e urapa no entanto a madeira deve ser resistente como: roxim, pau rainha, pau pau-pau-d'arco e muitas das vezes não era encontrado na aldeia e precisavam buscar em outros lugares.

Desenho de  Elder flexa pîriu matar passaros.

A construção e uso das armas tradicionais macuxi esta relacionada com alguns rituais de proibição, sendo este conhecimento dos mais velhos. Eles explicavam que o uso das armas não esta destinado a qualquer pessoa. Por exemplo, quando a mulher esta no ciclo menstrual não pode tocar nessa arma, pois acredita-se que durante a caçada não consegui acertar o alvo ,e fica panema.

De acordo com as informações dos mais velhos da comunidade o uso de veneno na ponta das flechas era utilizado para adormecer a caça durante a caçada coletiva ou individualmente no entanto o veneno feito era produzido pelo povo patamona ,ingarico,e sempre ocorria o intercambio entre povos .

Portanto alguns dos idosos da comunidade foram morrendo, levaram seus conhecimentos e a população da comunidade deixou de praticar o uso de armas tradicionais e que este tema é uma iniciativa para reativar as historias que ocorreram no passado para assim valorizar a identidade.

AUTOR ELDER

CONSTRUÇÃO DE CASA MACUXI

Na cultura macuxi quando o homem pede a filha do sogro ele leva a sua esposa para morar na casa do pai e depois com o passar dos tempos quando a mulher está gravida é que o homem tem a necessidade de construir a casa para morar com sua família.

O modo para se construir a casa muitas das vezes o macuxi não consegue construir a casa sozinha e sempre tem ajuda de familiares ou faz um ajuri (que é um mutirão na comunidade) e nesse ajuri muitas das vezes tem que ser bem programada, essa é uma das práticas que acontece na comunidade.

A divisão das atividades ocorre da seguinte forma a primeira atividade o homem macuxi vai visitar o local nas matas seja em igapós ou matas virgens muitas das vezes esses lugares são em margens de rios igarapés ou em cima das serra, é importante destacar que muitas das vezes as madeiras ou a palha não tem o suficiente na comunidade é necessário que tem que pedir autorização de uma outra comunidade para retirar esses recursos naturais, e com isso as comunidades são muitos diferentes umas as outras porquê umas tem palha mas não tem madeira e assim por diante.

Enquanto o homem macuxi verifica se tem madeiras a mulher que fica em casa tem sua atividade que é fazer a bebida como caxiri, pajuaru, farinha, beiju .logo em seguida o homem macuxi faz uma programação e vai fazer um ajuri que é a tiração de madeiras nas matas, nesse dia todos membros da comunidade levam suas ferramentas como: machado. Terçado ,foz, e  suas bebidas muitas das vezes o transporte é a pé e passam um dia tirando a madeira e dependendo da casa leva ate uma semana.

Ainda na mata é dividido a quantidade de madeiras tem pessoas que tiram apenas estacas outras retiram apenas caibros outras retiram rincão outras retiram travessa o ultimo é que se retira a ripa que é uma arvore que tem na mata que é conhecido com ripeiro se tira ripa por ultimo porque da um trabalho essa arvore não tem que ser muito velha porque se for não consegui retirara aripara dessa arvore, para se tirar a ripa tem que utilizar um teçado e depois faz se um corte na madeira e começa a bater depois de fazer isso ,põem um tipo de madeira mas ou menos uns 80 cm e começa puxar a te o fina para que se retire a ripa e nesse caso se junta varias pessoas e começa a repetir essa atividade.

De acordo com o conhecimentos dos mas velhos para se retira as madeiras tem que ser um tempo certo não pode ser um lua nova se teimar com essa crença toda madeira que você tirar logo dará um bicho que entrara na madeira e assim a sua casa fica cindo muito por e apodrece antes de seis meses, um outro motivo também que se deve respeitar é quando você for derrubar uma arvore  que é mas grossa ou mas velha tem que pedir licença do dono do lugar o ritual que tem é que você tem que rodeia a arvore e fazer uma oração pedindo que você estar precisando dessa madeira para construir sua casa porquê nessa arvore acredita que mora um chefe de algum ser natural e se você não fazer isso quando for derrubara a arvore a arvore não cai fica encachado em cipó e também mata os filho do chefe do lugar e quando for construí sua casa também criara um bicho que é quase da características do gorgulho, conhece?

As variedades de madeiras que existente na região são: pau rainha, freijó, Massaranduba ,pe de puá, casca grossa, madeira folha fina, madeira sabiá, e pé de piriquiteiro, muitas das vezes nem todas essas madeiras não são duráveis em longo período do ano, mas principais madeiras mas utilizados ; são pau rainha e casca grossa e freijó.

Depois de fazer essa atividades da retirada de madeiras o dono da casa faz um ajuri novamente panas para carregar ate a comunidade é importante destacar que muitas das vezes depende do local e acesso porque nas comunidade também a prefeitura ajuda alguns membros com trans porte para carrear a madeira quando isso não acontece leva no ombro mesmo, ou freta um caminhão particular.

Depois de essas madeiras chegar na comunidade realiza um outro trabalho que é retirada de palha e para fazer a retirada de palha faz se novamente a programação com a comunidade e todos vão novamente levam vars com uns 10 metros de alturas tem buritizais que são muitos altos e outros são baixo e o macuxi entra no buritizal no meio do lameiral as vezes tem formigas vermelhas ou tucandeiras que são umas formigas gigantes que ferra e doe muito mas os macuxi já se acostumaram com isso, e na fra é marrado um terçado velho bem amolado ou amrra uma foz com liga de câmara de bicicleta com arame e fica bem firme, logo começa a derrubara apenas as palhas.

No passado para se retira as palhas de buriti a palmeira tinha que esta bem maduras  com 25 a 30 palhas no pé de buriti e quando estava um pouco amarela e essa palha passava muitos tempos na coberturas de casa, e importante destacar também que quando retiram a palha para a cobertura da casa tem que deixar três palha no pé de buriti para que não maltrate  a palmeiras ,geralmente a palmeira passa um ano para se recuperar.

Então ainda durante a retirada da palha no buritizal assim que é conhecido na comunidade-apenas são os homens que cortam as palhas do buritizeiros e as demais pessoas cortam o caraná da palha e outras pessoas carregam a te um local seco, e outras pessoas estende a palha deixando enfileirado onde em cada fileira ficam 25 palhas e te chegar um numero estimado de 1000 palha.

Para se construir um casa boa para se morar são retirado de 40 pés de buriti 1000 palhas 9 estacas duas linha,1 cumeeira de cinco a seis metros 80 caibros e 100 ripas além de três travessa nisso a casa é feita de cinco por sete metros quadrados.

Com isso é necessário lembrar que os homens carregam palhas para o local da comunidade cedo umas cinco horas da manha e todos carregam na cabeça seja homem , mulher, crianças assim por diante, os homens após a atividade da manhã fazem a construção da casa e as pessoas.

Os mas velhos partem as palhas e os menores palhas ficam separadas porque essas menores palhas é que ficam na biqueira da casa porque é onde a agua da chuva corre mas frequente e essa palha que fica inteira ´q eu tem mas durabilidade.

Depois de levantar o formato da casa macuxi a cobertura das casa é feito pela pessoas de madrugada pois é tempo que esta frio e é nesse momento que as palhas ficam molhe e boas para cobri a casa pós se for cobris a casa durante o dia a palha fica dura e acontece muitos acidentes as vezes o talo da palha entra no dedo da pessoas que esta cobrindo a casa  e para não acontecer isso é que se cobri a casa de madrugada.

Depois da casa ser construída é feito uma outra retirada de enxameio e  logo é embarriado com barros do terreiro o buraco que é retirado o barro é plantado arvore como mangueira pé de coqueiro enfim....e para concluir a casa depois de feita é necessário que se faça uma inauguração com defumação e cantos tracionais caso não faça isso a casa ficara com mau olhado para a família muitas das vezes pode acontecer uns desentendimentos, ou conflitos.

autor elder silva marques

e-mail elderinsikiran@gmail.com

ORIGEM DO PARIXARA

O parixara tem uma origem a partir de um mito conhecido pelos macuxi a muito tempo, onde  no passado existia uma aldeia que foi destruída para ocupação do território entre o mansipî e watunau.

O mansipî e seus grupos destruíram aldeia do watunau e apenas ele que sobrevivel porque estava escondido debaixo da panela de barro, então quando o mansipî estava indo embora o watunau pegou o mansipî que era um urubu e levou para casa, deixou ele amarrado e saiu para o trabalho quando o watunau chegou encontrou o a mandioca raspada e ralada no outro dia o mansipî saiu para sua roça voltou e encontrou o caxiri feito e sendo assim o watunal não sabia quem estava fazendo tudo isso, e quando descobriu era o urubu que fazia tudo isso e como não tinha mulher e fazia toda atividade em casa decidiu casar .O  mansipî queria comer o watuanu e levou ele para o ceu para conhecer a sua família e logo o pai do mansipî queria comer o watunau e pediu que ele fizesse o que mandasse mandou secar um lago e se não secasse o pai do mansipî comeria o watuanu , estava ele cansado e o carapanã (ma’sa) encontrou o watunau e conseguiu secar o lago para  o pai do mansipî comer os peixes, mandou fazer um banco com formato da cabeça do urubu reis e ele nunca tinha visto a cabeça do urubu reis e a Osga encontrou o watuanu e disse vou te ajudar, e durante  noite e mijou na cabeça do  pai da mansipî e o pai ilunou com o fogo para ver o que era, e assim a Osga desenhou a cabeça do urubu reis ,fez o banco e mal feito ,entregou apara o pai do mansipî quando o pai dela foi sentar derrubou ele e morreu.Assim o mansipi se livrou do pai dela mas logo ficou ameaçado pelos familiares e decidiu cantar  as musicas parixara, tukui, e ximidim  e apaixonou toda família, e para voltar para terra  encontrou o passarão e no meio da viagem matou o passarão e enfiou o bico do passarão no lago por isso o bico do passarão é preto ate hoje, Então essa é a historia.

As festas tradicionais são realizadas por meio de uma roda com uma quantidade de pessoas com braços agarrada uns com outros, todos canta em voz alta, um passo para frente e ouro para traz e depois fazem uma dança compares feminino e masculino. Geralmente é utilizados trazes com saias feitas de fibra de buriti ou palha verde ou junco retirado do lago, são tingidos com tintas de jenipapo ou uma batata de mangarataia, é necessário uma bebida de caxiri para dar mas alegria e disposição nos membro que estiver dançando.

IMPORTÂNCIA DO PARIXARA

PARIXARA: o canto de parixara é cantado apenas em épocas de alegria, em épocas de muita produção, datas comemorativas entre outros. E um dos exemplos que era praticado no passado é quando homens saiam para caçar as mulheres ficavam em casa fazendo alimentação, bebidas entre outros e em data combinada iam para certo lugar recepcionar os caçadores com bebidas muito forte.

TUKUI: o canto tukui é para falar com a natureza, chamar chuva, vento, espantar trovões e raios. Um dos exemplos identificado é em um período de verão quando as roças estão com solo muito seco é cantado o tukui assoprando o braço de caranguejo para que possa chover.

XIMIDIM: O ximidim é um canto religioso que é cantado em época de natal que é conhecido como koresmoosi, canta-se quando for casar, ou limpar o espirito/alma.

EXEMPLOS LETRAS MUSICAIS NA LÍNGUA MACUXI.

upororoi wakuyumaipe tawaru

upororoi wakuyumaipe tawaru

upororoi wakuyumaipe tawaru

TRADUÇÃO

O Bacurau esta ciscando/varrendo o terreiro

O Bacurau esta ciscando/varrendo o terreiro

O Bacurau esta ciscando/varrendo o terreiro

SIGNIFICADO

Este canto esta relacionado a uma comparação com a religião indígena. O momento em que o bacurau varre o terreiro é mesma forma que esta renovando o espirito da pessoa que esta cantando e isso tem um valor e significado para o povo indígena macuxi tida como patrimônio imaterial.

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

 

 

 

VALOR DA PUÇANGA MACUXi

A puçanga na cultura macuxi é um nome que se dar a uma planta e é utilizada a batata ou a folha verde para curar a pessoas ou enfeitiça-lo é de uso exclusivo dos mais velhos de uma comunidade indígena.

            Existem puçangas que dar coragem as pessoas, puçangas para namorar e ate para casar, existem também puçanga para feitiços como: sentir muita dor de cabeça, criar ferida braba, e coceira assim por diante.

            A puçanga tem varias finalidades como, por exemplo: existe a puçanga para a mulher ter filho rápido sem sentir muita dor, que é uma semente de amendoim pequena que existe apenas com parteiras indígenas e a mulher come duas sementes e depois espera dar à luz a criança ou também passa a folha na barriga.

            Existe também a puçanga para pegar peixe no rio, lago, igarapé o homem macuxi quando vai pescar e o peixe não quer pegar, então é só passar a puçanga na linha do caniço ou na mão do pescador e só assim aparece peixe do nada.

            E para cada uso de puçanga tem um limite de crença e respeito quando for usar esse elemento da cultura, pois a puçanga é um pajé e que também se alimenta a partir das ações ou efeito que acontece em uma determinada atividade.

            Um exemplo que posso citar é o caso da puçanga quer serve para pegar peixe. À partir que o homem passa a utilizar a puçanga a pessoa tem alguns limites que deve ser respeitado tem que guardar em lugar seguro onde nem todas as pessoas possam ter acesso, mais sim o dono.

            E tem que ter muito cuidado porque toda vez que pegar o peixe com o uso da puçanga não pode jogar espinho em qualquer lugar e se jogar em qualquer lugar as pessoas podem urinar em cima ou jogar cinza e a punga fica ruim as veze e passa a maltratar o dono fazendo ficar cego ou panema (pessoa ruim de tudo).

            Atualmente na cultura macuxi as pessoas que utilizavam bastante no passado morreram e alguns se encontra vivos e a puçanga é um elemento da cultura que estar presente no dia dias das pessoas e o mais importante é que esses usos acontece não como era no passado mais sim de vez em quanto.

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

 

USO E COSTUME DA PIMENTA MALAGUETA MACUXI

Na cultura do povo macuxi a pimenta malagueta estar relacionado com a vivencia do dia-dia e esse elemento tradicional tem um valor e significado para a população. Principalmente como uma forma de valorizar a identidade macuxi. O uso e costume da pimenta malagueta estar relacionado principalmente da diversidade da culinária e crença praticadas há muito tempo.

De acordo com as informações dos mais velhos da comunidade indígenas de camararém localizado ao norte do estado de Roraima na terrra indígena raposa serra do sol a pimenta malagueta é usado de uma forma bem diferente do outras variedades de pimentas nativas existente nas aldeias indígenas.

O modo mais pratica é em relação à culinária onde após ser coletado serve como uma mistura para a Damurida que é uma alimentação que se faz com carne de caça, peixe, rã, saúva entre outro e nesse caso a pimenta malagueta é usado em grande quantidade dando assim um gosto arduamente.

Outra forma é o uso da folha da pimenta malagueta que após ser coletada passa em um processo de escaldamento com tucupi e logo lavado e põem dentro da Damurida uma forma prática do povo macuxi.

Também segundo benzedores da comunidade a pimenta malagueta é muito bom para espantar a preguiça, pois no passado sempre foi usado para por pimenta no anus segundo a crença isto era para que os jovens pudessem crescer saudáveis onde toda manhã tinha que passar no suvaco antes de tomar banho  isso era para não ficar velho mais sim esperto e ser assim um bom caçado e pescador na família.

            O próximo uso da pimenta é relacionado a uma crença que quando as pessoas estar doente tem que espremer a pimenta em um recipiente e tirar o sumo da pimenta para por nos olho em sextas feiras e, acredita que a pimenta malagueta espantar a cegueira e tirar cravo do rosto e espanta espirito  maus da serra como por exemplo: mariwa mito que captura espírito macuxi. ,

            A outra forma do uso é pelo homem e mulher macuxi onde mastigar cedo com carvão de mirixi casca rocha limpa onde o povo macuxi acredita que os dentes ficam fortes e saudáveis.

            Portanto esses conhecimentos tradicionais está relacionado a identidade de um povo que demostra que acultura ainda estar viva e praticando seus costumes e tradições vivenciado no dia-dia e que tudo isso é um forma de compartilhar esses valores como um patrimônio cultural

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

CRENÇA DA FERRADA DE FORMIGA JIQUITAIA

A crença da formiga jiquitaia é uma pratica que há muito tempo se realiza pois tem um valor muito importante na cultura macuxi e que apenas é uma atividade praticada pelo homem, acredita-se que é uma preparação para ser um bom homem quando casar isso é um costume passado de pais para filho.

O procedimento para a ferrada da formiga acontece da seguinte forma: a pessoas mais idosa da família convida o jovem para ir ao trabalho na roça ou realizar outra atividade e durante o percurso inicia o processo de incentivo e convencimento ao jovem.

Depois desse processo o mais velho que levou o jovem encontra a casa da formiga e cava irritando as formiga e só assim todas formiga saem fora do buraco e é nesse momento que o rapaz põem o braço no meio da casa da formiga e deixa ferrar por um minuto.

 Apos passar um minuto e a formiga ainda ferrando tem que retirar toda a formiga e não pode coçar o braço em seguida pode ir embora para casa. Depois de cinco minuto o braço começa a inchar aumentando a coceira isso leva três dias para o braço ficar normal novamente.

Acredita se que realizar essa pratica a pessoas fica totalmente curada fica um bom pescador, e bom de mira na hora de caçar e fica um bom trabalhador, fica corajoso e só assim estar pronto para o casamento.

 Portanto é um modo para preparação do jovem macuxi e era bastante praticada no passado, apesar de ser uma pratica muitas pessoas tem medo de fazer essa pratica cultural, na comunidade indígena. é uma forma indenitária cultural do povo macuxi

AUTOR ELDER SILVA MARQUES

DEFENDENDO SÍTIOS ARQUEOLÓGICO COMO PATRIMONIO CULTURAL

 

De acordo a legislação federal todos os bens arqueológicos estão sobre a proteção da união por isso é ilegal o comercio de qualquer objeto com o valor arqueológico isso a destruição e mutilação e a inutilização física do patrimônio cultural são infrações puníveis por lei nenhuma pessoa tem direito de destruir mutilar ou depredar esse patrimônio, pois assim fazendo ela não apenas está degradando um bem comum como também estar causando a perda irreparável de conhecimento sobre sua própria historia..

Cuidar do nosso patrimônio é tarefa que cabe não apenas a órgão governamentais. No nosso cotidiano também podemos promover a preservação desse patrimônio ensinar os nossos filhos o valor os bens culturais, envolver se diretamente ou indiretamente na luta pela preservação dos patrimônio ameaçados de desaparecimento e ajudar a informar, divulgar a importância desse bens culturais para a sociedade. 

Esses lugares podem ser verdadeiros documentos sobre a presença humana no território indígena e sobre as histórias que deram vida ao povo indígena nas terras que hoje correspondem ao estado de Roraima, tais como: Macunaíma, Anike, Insikiran pois é isso que identifica o povo indígena e fortalece a sua identidade, que muitas das vezes não é reconhecido.

Esses patrimônios culturais existentes nas terras indígenas demostram uma rede de comunicação visual utilizada pela população que habitaram em diferentes épocas através das pinturas rupestres e dos lugares sagrados. Conhecer e  preservar este patrimônio é uma forma de manter vivas as lendas que tem são de importante valor e significado para determinadas comunidades indígenas.

Muitas vezes por falta de informações esses lugares não estão sendo respeitados, pelos não índios e pelos próprios indígenas, as terras indígenas continuam sendo alvo de grandes empreendimentos que podem destruir esses chamados lugares sagrados conhecidos como sítios arqueológicos, pois o estado não está preocupado com o valor cultural e sim com o recurso financeiro e um dos exemplos bem claro que temos visto nesses últimos tempos é a Proposta de Emenda Parlamentar – PEC dos deputados do Estado de Roraima, que pretendem retirar do tombamento estadual dos bens de importância cultural as Corredeiras do Bem-Querer.

Portanto, trazer essa discussão para a comunidade é muito importante para a proteção e a preservação desses lugares de forma coletiva, pois tem a ver a manutenção da identidade cultural dos povos indígenas de Roraima, e com o futuro que desejamos que os nossos descendentes tenham. Se os desejamos o melhor, temos que garantir que os conheçam a sua herança cultural, para evitar que os mesmos tenham a sua educação corrompida por valores importantes para outros grupos culturais.

SITIOS ARQUEOLOGICO

Alguns sitios arqueologicos e identificados nas terras indígenas encontra se em perfeito estado, e o mas conhecido no estado de Roraima é o sitio PEDRA PINTADA, e sendo assim esta sendo construido plano de educação patrimonial dos sitios arqueologicos para se trabalhar a importancia desses patrimônios culturais nas terras indígenas como uma forma de a gestão do territorio.
abaixo
Imagens sitios Arqueologicos comunidade indígena: Uiramutã,Camararem,e são gabriel.foto Elder silva marques. 

sitio arqueologico comunidade indígena de Uiramutã

Sitio arqueologico comunidade indígena Camararém

sitio arqueologico comunidade indígena São gabriel

itio Arqueologico pinturas rupestre comundade indígena de camararém